SINOPSE ✧ O CLÃ
O legado dos Tsuchida remonta há séculos de guerras, disputas de terra e rivalidade por poder, prestígio e glória. Muito embora não gozem da notoriedade e do peso de outrora, é inegável que persista sua importância no mundo mágico e que a mera menção de seu sobrenome ainda exerça alguma influência em várias esferas da sociedade.
Takeo (Akaji Maro) é um pai autoritário, conservador e ultranacionalista, que criou seus três filhos para serem seus sucessores. Soichiro (Hideaki Ito), naturalmente foi eleito o sucessor imediato, tanto pelo benefício de ser o filho mais velho, quanto pelo fato de ser o mais parecido com o chefe da família - tanto em suas virtudes e habilidade empresarial, quanto nas falhas morais. O herdeiro do meio, Fumiyo (Junichi Okada), também herdou o gosto pelos negócios e as características de um legítimo Tsuchida, mas por ser considerado sonhador, manipulável e de pulso frágil, é desacreditado pelos outros. Makoto (Hiroshi Tamaki), o caçula, contou com a proteção da mãe, mas sempre viveu as turras com Takeo. Ainda sim, foi um filho cativo e obediente das regras do clã, resignando-se a seguir um caminho pré-destinado, a medir forças com o pai.
A criação rígida, os deveres filiais e as relações tão complexas, quanto conflituosas entre eles é a chave para entender como os meninos se transformaram no que são hoje. Uma trama que mistura passado e presente, para revelar aos poucos os segredos e dramas dessa família, que luta com unhas e dentes para preservar sua raízes, sua reputação e consequentemente sua própria existência enquanto uma unidade bem sucedida. Manter essa fachada de plenitude, no entanto, tem seu preço: dor, sacrifício, abdicação de seus desejos pessoais em prol da manutenção de um grupo inabalável. Laços de sangue que são, ao mesmo tempo, o elo forte que os mantém unidos e protegidos a qualquer custo, e peça frágil que os separa, suscitando mágoas, ressentimentos e divergências.